quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A LUTA POR RESPEITO CONTINUA


DEMONSTRAÇÃO DE AUTORITARISMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO DESCUMPRE SEU PRÓPRIO ACÓRDÃO
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo vem nos últimos dias adotando medidas contrárias ao acordo celebrado no processo do dissídio coletivo de greve, ameaçando, com isso, os direitos dos servidores.
A ameaça diz respeito a punições a servidores em desrespeito ao item que dispõe sobre não ocorrer sanções administrativas aos funcionários em decorrência da greve, por seus atos e manifestações. 
Agindo assim, o TJ-SP além de desrespeitar a sua própria decisão volta a dar sinais de descaso para com a categoria, atacando a integridade moral e física dos servidores, amparados pela constituição federal.
A greve de 2010, cuja duração foi de 127 dias, somente foi suspensa pelos servidores do judiciário paulista estaduais em razão de acordo entre servidores, representados pelas entidades de classe e o TJ-SP.
Uma reunião entre as entidades que compõem a mesa de negociação para discutir esta situação já está agendada para amanhã, 10 de agosto, às 11 horas na sede da ASSETJ, em São Paulo. Na ocasião serão discutidas questões ainda pendentes da greve, tais como os pagamentos das retroatividades dos 4,77% e dos 6,43%, as perdas inflacionárias acumuladas – 14,69%, o repasse do índice de 1,5% a titulo de amortização das perdas salariais acumuladas, bem como a atual postura do TJ no tocante à ameaça de punições a servidores em decorrência da greve. Com relação a este ato de truculência praticado pelo TJ-SP em uma, as entidades estarão discutindo sobre o chamamento de uma assembléia geral da categoria.
Inúmeros servidores e lideranças já manifestam suas indignações sobre esta demonstração de autoritarismo advinda do TJ-SP. Outros fazem lembrar o triste episódio ocorrido durante uma assembléia geral da categoria, ocasião em que pais e mães de família foram rechaçados pela Policia Militar, sob o comando de oficiais que prestavam serviço no TJ.
Além da reunião entre as entidades foi solicitado uma reunião com a presidência do TJ e medidas outras necessárias a resguardar direitos de servidores já estão sendo preparadas.
 
Fonte Assessoria ASSOJURIS